Pressiono a tecla, Intrigante devaneio elétrico. Bilhões de elétrons, Movimentos rápidos, Frenéticos, Energia. Aos poucos, Delineia-se algo na tela. Parece uma letra. "A" Perdido, Esquecido, Solitário. Imagino o que pensam os chips, Quando, em instigante loucura, Pressiono outra tecla. E outra, e mais outra. E todos aqueles elétrons Em gesto último e tresloucado Acendem aquela estranha palavra AMOR