Cotidiano ultrajado
Não realizo a porta arrombada. Só sinto a ausência profunda.
Não realizo a porta arrombada.
Só sinto a ausência profunda.
Levaram a ânsia.
Deixaram a angústia.

Marca densa no querer,
indelével no fazer.
Sobrepõe a malícia
à alegria da infância.

Tem cura o mundo?
Têm culpa as pessoas?
Sim, e sim é o eco.

Eles são poucos.
Nós os deixamos vencer.
Voltemos à pureza já!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *